quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Capitulo 2. Pra quê ficar sem graça?


Acordei mais cedo ainda era 8:00hrs sentei na cama e fiz o mais de costume da minha tradição familiar e meu respeito fiz uma oração e assim que terminei corri pro banheiro fiz minha higiene tomei um banho bem demorado passei um hidratante no corpo escovei os dentes me vestir, arrumei minha cama depois sentei na mesma e peguei meu rádio tinha uma nova mensagem, abri lógico.
‘Princesa você ta bem? Já chegou? Não da nem sinal de vida to preocupada pô você já tem 18 anos e nunca faltou com as suas responsabilidades agora deu pra desequilibrar nas suas obrigações? Me liga beijos mamãe’
Nem acredito que esqueci de ligar pra minha vida, e o pior li a mensagem do jeitinho que ela falaria se estivéssemos frente-a-frente, quem dizer que sabe decifrar o amor de mãe ta mentindo e ta mentindo muito feio, liguei pra ela pra avisar que estava tudo bem, ainda bem que peguei ela bem humorada não me deu nenhuma bronca desliguei o rádio e quando ia levantar a maluca entrou correndo no meu quarto se jogando em cima de mim.
Ana: Boooom Diia margarida .
- bom dia, que agitação é essa?
Ana: acabei de falar com o meu amor – falou me apertando e pulando mais ainda em cima de mim -
- hmm, e pra isso precisa vim desse jeito pra cima da pobre coitada aqui? – falei tirando ela de cima de mim
Ana: amanhã tem jogo do Santos, vamos?
- vamos, vai comprar os ingressos hoje ne?
Ana: na verdade não, Gil chamou agente pro camarote.
- agente não, você – ela ia me interromper mais cortei logo aquele barato – nem vem dona Ana nem vem, eu não vou e acabou.
Ana: poxa vida, ele convidou nois duas.
- vamos combinar, eu fico na arquibancada e você vai pro camarote no final do jogo eu te ligo e marcamos pra nos encontrar – falei sorrindo pra ver se aquela peste tentava tirar aquele plano da cabeça
Ana: se você não vai eu também não vou.
- para com isso, você vai e acabou.
Ana: vamos vai por favor.
- ai como você é chata, ta bom a bom eu vou  - ela gargalhou – e nem fica comemorando porquê você bem que me conhece e sabe que pra mim desistir é daqui pra ali.
Ana: deixa de ameaça ou.
- vamos descer to com fome – descemos e pra minha surpresa a mesa estava com tudo que a princesinha aqui tinha de direito – huuuuuum que cheiro delicia..
Ana: nem se acostuma minha linda, segunda já to de volta ao trabalho e quem sobra? Isso mesmo ‘você’.
- cala essa boca menina, já tomou café?
Ana: não, fui te chamar pra tomar café comigo você bem sabe que é horrível comer só – nem falei nada apenas acendi com um sorriso amarelo sentamos e nos servimos, tomamos café calada aquele clima tava meio que tenso mais se começássemos a conversar não iríamos acabar nunca aquele banquete, terminei primeiro e coloquei o que tinha sujado na pia, logo a bonitinha terminou e fez o mesmo, lavei os pratos em geral ela secou e guardou terminei de guardar os elementos em seu devido local quando terminamos nos jogamos no sofá e respiramos profundamente – temos que fazer mercado Joaninha.
- vamos agora ou pela tarde?
Ana: vamos agora, hoje é sábado mais tarde vai ta lotado.
- vou pegar o dinheiro e meu rádio – subi peguei um quantia boa de dinheiro coloquei no bolso peguei meu rádio me olhei no espelho e desci, formos andando mesmo era perto assim que chegamos pegamos aquele bendito carrinho de supermercado e sairmos jogando tudo dentro dele mais também compramos os necessários como: legumes, frutas, verduras, carne, frango, produtos de limpeza, pessoais como absorvente, creme de pele, creme de cabelo entre outros, formos pro caixa peguei a parti do dinheiro da Ana e pagamos tudo voltamos pra casa e o porteiro pediu pra um rapaz nos ajudar com as sacolas subimos pelo elevador mesmo -.- . Dei um trocadinho ao rapaz e entramos arrumamos tudo pra depois agente descansar subi pra tomar um banho tava muito calor a Ana fez o mesmo, assim que terminei fui no quarto dela entrei e sentei na poltrona enquanto ela falava com o Gil no rádio, assim que ela terminou deu um sorriso meio que se prepara que eu vou aprontar nem falei nada, ela é tão perturbada que as vezes só me ameaça mais nem agi, descemos pra fazer uma Macarronada Italiana, cortei os temperos enquanto a Ana temperava a macarronada terminei e coloquei tudo no fogo, ficamos conversando enquanto nosso cardápio se aprontava dentro de uns 40min. ficou pronto e só pelo cheiro tava uma delicia, colocamos tudo em cima da mesa e assim que lavamos as panelas que tínhamos sujado a campainha tocou.
- ta esperando alguém?
Ana: meu namorado vem almoçar aqui hoje, algum problema?
- não, mais se isso tiver ruim que mico  - rimos descontroladamente mais nossos risos foram interrompidos pelo barulhinho da campainha novamente – vai abrir você inventou agora assuma.
Ana: fiquei com medo agora – olhei pra ela e ri da cara de espanto que ela fez, ela nem falou mais nada respirou fundo um motivo pra eu cair na gargalhada novamente e foi abrir a porta, caminhei atrás dela e parei na sala enquanto ela cumprimentava o chamego dela.
Gil: iai cunhadinha – me aproximei e dei dois beijinhos nele
- venho comer da comida da Ana? – LÓGICO tirei logo meu traseiro da reta
Gil: vim sim, mais não foi isso que ela me falou, ela disse que quem iria cozinhar hoje iria ser você – olhei pra Ana praticamente batendo nela com o olhar, a sínica deu um sorriso de alivio mais ao mesmo tempo que fiquei com raiva dela me deu vontade de ri
- é foi eu sim quem fiz o almoço hoje, alias o que estamos esperando pra começar a devorar aquela delicia?
Gil: to com uma fome de terrorista.
Ana: ainda bem, não quero ver meu namorado desnutrido.
- Ana por favor, vamos almoçar sem melação..
Ana: Gil vamos arranjar um namorado pra [seunome]?         
Gil: o Juninho ta solteiro pô – fiquei super Dutra mega sem graça mais ainda bem que ele não percebeu mais a Ana não perdi uma e tratou logo de mudar de assunto, almoçamos rindo e conversando sem contar que a macarronada ficou uma delicia e a Ana que mentiu se ferrou.

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